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Salada com Queijo coalho, mel e folhas

Salada com queijo coalho – uma receita tão simples que fico sem graça de publicar por achar que elas são mais uma dica de combinação de ingredientes do que de fato uma receita. Mas se ficou bom porque não compartilhar, não é mesmo?

O queijo coalho para mim foi muito tempo apenas uma deliciosa opção para churrasco, mas ultimamente ando usando com alguma frequência em outras receitas e preparando de outras formas. Esta salada é um bom exemplo.

Vi a foto desta entrada/salada no site yasminebahiense.com.br . 
Além de gostar da apresentação adoro a combinação de queijo e mel, não tinha como dar errado.

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Doces para presentear e tags de Natal

Doces para presentear são opções personalizadas, carinhosas e na maioria das vezes muito econômicas. Nada substitui a sensação de receber algo que alguém fez pra você. E aqui a gente sugere 6 receitas que já fizemos por aqui que funcionam muito bem para presentear. Tudo bem gostoso, com uma apresentação bacana e que vai ficar lindo e melhor que muitos presentes “prontos” se você caprichar na embalagem e caprichar no recadinho do cartão.
Mãos na massa!
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>> Você pode gostar também deste post: Receitas para a Ceia de Natal <<
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Vez em quando tenho a oportunidade de presentear pessoas queridas com algo que faço na cozinha, e se você também tem esse hábito ou já ganhou algo do gênero sabe que a reação costuma ser de muita surpresa e alegria. Um presente feito a mão, independente se ele é um biscoito, um quadro ou uma seleção de músicas, carrega um significado especial: de algo que foi feito exclusivamente para alguém, que não tem igual, que não tem preço.

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A cozinha da Alice #25 – comida para meditar

 
    
 
 
Um dia acordei do avesso, sentindo uma coisa ruim que não sei o nome e uma vontade verdadeiramente desesperada de não sei o que. Logo em seguida uma pessoa querida me convida pra cozinhar em um Zazenkai, um curto retiro zen budista voltado pra prática da meditação. Aceitei imediatamente já toda, toda, bem toda feliz. Ufa! 
Fiquei esperando o dia chegar como se espera o dia do Natal. Pesquisei, rabisquei, desenhei algumas receitas com borboletinhas no lugar dos pingos dos “is”. Feliz!
Alguns dias depois, chegaram os monges e… me apaixonei. Claro, na hora fiquei sem saber se fazia reverência ou se saia correndo e abraçava, quinem criança feliz faz. Fiz as duas coisas. Depois descobri que monge não se abraça, mas esses dois eram como se fossem de uma família que já tive e que fazia muito tempo que não nos encontrávamos (acho que to perdoada). Então descobri que monge também gosta de cerveja artesanal com pizza de abobrinha.
No dia do grande dia, chegamos ao lugar paradisíaco do retiro, onde o verde entrava na casa e a casa tinha barulho de cachoeira. Cozinhei no meio do verde, com cheiro de flores e na cozinha eu tinha duas ou três ajudantes que mais pareciam anjos, e outros tantos bem ao lado meditando. Deu vontade de fechar os olhos e deixar a mão fazer tudo sozinha, mergulhar naquele silêncio feliz típico das coisas de verdade. E no meu mundo de Alice, viajei de olhos fechados vendo toda aquela comida virando felicidade.
 
Sei que escrevi “feliz” muitas vezes. Mas não pude me conter.
 
Bom, se você quer fazer comida para meditar, aqui vão algumas dicas e receitas: que seja tudo leve, de fácil digestão e antifermentativo. Sucos verdes caem muito bem. Brotos. Germinados. Não se usa alho e cebola, nem nada que vá fazer você ficar ”lembrando” depois. Tudo vegetariano. 
 
Então começamos o café da manhã com chá, café e suco.  Coalhada seca com sal de ervas, frutas na casquinha, biscoito de polvilho e geleia de abacaxi com hortelã.
 
No almoço, tivemos um delicioso caldo de cabotiá com maça e gengibre, enfeitado com taioba refogada quiabo assado com pimenta biquinho, arroz integral com quirela e cenoura, salada da horta e esse quibe de berinjela. Sobremesa foi melancia com tomilho e batida de café com banana.
 
Foto Jane Côbo
Foto Jane Côbo
Caldo de cabotiá, maçã e gengibre
 
6 porções
 
Ingredientes
 
– 1/4 de abóbora cabotiá
– 4 maçãs 
-1 gengibre
– sal, azeite e pimenta do reino
– taioba ou couve
 
Preparo
Se preferir um caldo mais fino e delicado, descasque as maças e a abóbora antes de cozinhar, neste eu deixei as cascas, que são muito ricas nutricionalmente, mas dão um aspecto mais “rustico”. Descasque o gengibre e pique em pedaços pequenos, doure no azeite e adicione as maçãs e a abobora picados em pedaços. Deixe dourar um pouco e adicione 2,5 litros de água, sal, pimenta do reino e deixe cozinhar. Quando estiver tudo bem macio, desligue e bata no liquidificador ou mixer. Pode ser servida quente ou fria.
Corte a taioba (ou couve) bem fininha e refogue com manteiga e sal. Faça um “ninho” enrolando o garfo, e coloque por cima do caldo.  
Foto Jane Côbo


Quiabo assado com pimenta biquinho
6 pessoas

ingredientes
– 400 g quiabo
– 80 g pimenta biquinho
– sal e azeite

Preparo:
Lave e seque o quiabo e a pimenta. Coloque em uma assadeira com azeite e sal. Leve ao forno 200º até dourar. Misture a cada 10 minutos pra dourar por igual.

Melancia com tomilho – Foto Jane Côbo

Foi um dia espetacular que ficou no meu coração. Quem quiser conhecer essas pessoas adoráveis, entre no site do Via Zen.
E pra acompanhar… A Paz –  João Donato & Gilberto Gil

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Salada de abacate, folhas, manga e nozes

A rede social que anda tomando parte do meu tempo disponível é o Pinterest. Resumindo para quem não conhece, segundo a descrição do Wikipedia: “…é uma rede social de compartilhamento de fotos. Assemelha-se a um quadro de inspirações, onde os usuários podem compartilhar e gerenciar imagens temáticas, como de jogos, de hobbies, de roupas, de perfumes, etc”
Eu uso o meu para guardar imagens de lugares que gostaria de conhecer, casas que gostaria de ter e pratos que gostaria de fazer…rs

Mas estou comentando sobre porque ultimamente ando me inspirando muito nas imagens que encontro por lá, essa salada é uma delas. Além de linda e super colorida a combinação me agradou à primeira vista.

Sobre os ingredientes, quero fazer um comentário sobre o abacate, esse ingrediente ainda mal aproveitado. Crescemos usando essa fruta na vitamina e não lembro de ter experimentado nada salgado com ele até experimentar guacamole, já adulto em algum restaurante mexicano. 
Interessante é perceber que em muitos países, talvez na maioria, as receitas com abacate em saladas, patês, entradas sejam mais comuns.
Se você ainda não experimentou, deixe o preconceito de lado e faça essa saladinha já! 

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Fazenda e Queijo Fresco

Sou um cara urbano, mas por outro lado sinto uma falta danada de ficar no meio do mato, escondido de vez em quando. Então surgiu a oportunidade de ir para a fazenda do Osvaldinho, tio da Carol, e fomos mais do que depressa para o Goiás!

E lá onde trocamos o alarme pelo despertar com os pássaros e onde o celular pega mal mas a prosa é boa, descansamos por quatro dias, vendo o tempo passar lento e o sol nascer rápido.
Assim aproveitei para fotografar, curtir a esposa e os filhos, ler, e claro, cozinhar um pouco.

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baguete, pães, receitas

Pão Fougasse

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Meu amor pelos pães já é conhecido, e ultimamente minha rotina de fim de semana é sempre testar uma receita nova.
E depois que minha irmã me deu de presente o Livro Panificação e Viennoiserie, do Michel Suas, um novo mundo de processos, receitas e possibilidades se abriu pra mim. Foi praticamente aquela onda do Matrix, de enxergar outra realidade por traz da panificação.
A abordagem do livro é muito profissional e recomendo de verdade para quem gosta do assunto.

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Risoto por um Milanês de verdade

Tenho uma grande admiração pela Itália e por toda sua história, o que não é uma surpresa vindo de quem adora comida e tem Gussoni na assinatura, mas sou brasileiro e adoro toda essa mistura que faz nossa cultura tão rica e variada. Claro que isso também vale para a culinária.
Diferente de uma certa rigidez característica da Bota: quem conhece a Itália ou um italiano legítimo sabe do que estou falando: normalmente são avessos a grandes novidades, então não arrisque colocar orégano onde a receita de trezentos anos manda colocar manjericão. Outra característica marcante é o gosto apurado e um padrão de exigência altíssimo com a qualidade dos ingredientes, mesmo que seja para preparar um “simples” molho de tomate.
Mas é só parar pra pensar um pouco pra perceber que essa não é uma característica exclusivamente italiana, mas de muitas outras culturas antigas que são orgulhosas (com razão) da suas raízes. Pensando por esse ângulo eles estão cobertos de razão: é fundamental que essa história seja valorizada, respeitada e transmitida para que ela continue viva.
Dia desses tive o privilégio de receber em casa o a Patrícia e o Massimo, a Alice e o Vinício; todo mundo aí tem, pelo menos, um sobrenome italiano. rs
A principal desculpa para o encontro era comer um risoto feito por um milanês legítimo. Não é todo dia que a gente tem a oportunidade de ver um cara que nasceu na terra do risoto prepará-lo ao vivo.
Para acompanhar fiz uma costela no molho de vinho e para fechar com chave de ouro um delicioso ganache preparado pela Alice.
E assim tivemos uma daquelas noites raras: momentos, companhias e comidas para guardar na memória por muuuito tempo!
Com a palavra, meu amigo Massimo Franceschetti:
 
“Quero esclarecer que esta receita é somente pratica e leva a um resultado gostoso, mas não é a legítima e aliás está bem longe dela, sendo que têm muitos detalhes aqui não respeitados em relação à receita tradicional. Por exemplo, para cozinhar o risotto, antes de mais nada é preciso utilizar só caldo de carne em lugar de água. Além disso, a receita tradicional do ‘risotto alla milanese’ prevé também uso de medula óssea de boi, hoje em dia raro; diversamente, não se pode falar de ‘risotto alla milanese’, mas ‘risotto allo zafferano’ só. Ainda, têm cozinheiros que só utilizam vinho tinto nem querendo saber de branco, outros que atuam de jeito oposto. E mais, cozinheiros que acrescentam vinho logo depois da fase de tostadura, para fazer com que o tom fique desde o começo, e outros cozinheiros que acreditam que seja melhor colocar vinho só no final para não deixar que a mistura pegue demais seu sabor. O açafrão é, por si, outro tema de debate quanto ao uso no risotto: a tradição só prevê açafrão em estames ou pistilos, hoje em dia por causa do custo muito alto é raro o uso de açafrão que não seja em pó. E, além disso, têm cozinheiros que usam colocá-lo diretamente no caldo de carne, tanta é sua experiência em saber exatamente a quantidade que utilizarão! Enfim, só falei sobre alguns dos aspectos mais conhecidos das várias teorias de cozinhar o risotto, prato não simples e muito modificado ao longo do tempo, sendo que sua origem data de 1574.”
 
Risoto
(6 porções)
– ½ cebola em cubinhos
– 600 g de arroz “Carnaroli”
– 1 envelope de Zafferano (açafrão)
– 150 g de funghi porcini (cogumelos porcini) secos
– 1 copo de vinho tinto
– Cerca de 2 litros de caldo de carne ou, alternativamente, 3 cubos de caldo de carne
– Azeite para fritar a cebola
– Sal a gosto
Modo de fazer:
Colocar a cebola no fundo de uma panela funda e jogar azeite extra virgem (olio extra vergine di oliva) de maneira que só unte o fundo da panela (a cebola não tem que ‘navegar’ nele). 
Dourar a cebola e, assim que isto é feito, acrescentar o arroz e cozinhá-lo por alguns minutos sem acrescentar água (esta é para ser colocada só após ter bem misturado arroz com cebola): trata-se da tostadura do arroz, etapa que serve para fazer com que o arroz absorva o azeite; deve-se ter cuidado em não queimar a mistura. 
Depois de dois ou, no máximo, três minutos de tostadura, colocar bastante água para cobrir a camada de arroz e misturar até conseguir que o arroz esteja bem diluído na água. 
Agora é possível acrescentar os cubos de caldo de carne, o açafrão e os cogumelos. De agora para frente, é só continuar misturando os ingredientes na panela e acrescentar água quando se percebe que o arroz está grudando no fundo. Esta fase toma um tempo de mais ou menos meia hora, durante o qual o arroz cresce (os grãos cozidos tornam-se bastante maiores em relação aos crus do começo) e dá para reparar que os cogumelos ficam cozidos também. 
Quanto ao acréscimo de vinho, em geral o cozinheiro o coloca dez minutos antes de desligar o gás (ou seja, quando o arroz está pronto), sendo que sua função é só a de dar um tom ao risotto. 


Costela ao molho de vinho
(6 porções)
– 1,8 kg de costela (se você comprar desossada pode reduzir a quantidade para +- 1,2 kg)
– 500 ml de vinho tinto seco
– 1 lata de tomates pelados
– ramos de alecrim
– ramos de tomilho
– 4 dentes de alho
– 1 cebola média
– sal a gosto 
– pimenta do reino a gosto

Legumes salteados
(6 porções)
– 300g de cenouras baby
– 300g de ervilhas (de preferência frescas, evite as de lata)
– um talo de alho poró
– azeite a gosto
– sal a gosto
– pimenta do reino a gosto

Preparo: 
Costela
Coloque todos os ingredientes em uma vasilha ou panela, misture bem e guarde na geladeira até a hora do preparo. Deixe pelo menos por uma hora, mas se quiser pode preparar na noite anterior.
Esquente uma frigideira, reserve toda a marinada, seque a carne com papel toalha e grelhe em fogo alto até os dois lados ficarem bem dourados.
Depois junte a carne e a marinada novamente em uma panela e deixe cozinhar em fogo baixo, acrescentando água se necessário.
Duas horas a 3 horas de cozimento normalmente são suficientes, mas pode variar de acordo com a qualidade da carne, então experimente durante o preparo para acertar o tempo ideal. A costela deve ficar bem macia, quase desfiando.

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A cozinha da Alice #24 – Biscoito de granola

Desde quando pensei pela primeira vez em ser mãe, a comida já estava misturada nas cenas do mundo fantástico de Alice na minha cabeça. Queria ser daquelas mães que fazem bolo e biscoito pra casa toda ficar com cheiro de lar, e quando eles chegassem em casa iam se lambrecar inteiros de cobertura de chocolate.
O que, graças a Deus, já acontece com frequência.

Outra coisa que sempre sonhei em fazer, mas pela idade dos meus pequenos ainda não foi possível, é levá-los para a cozinha. Claro que a parte do depois e da faxina,não faz parte do sonho. Mas até a guerra de farinha tá incluída. Sem querer fazer propaganda de sabão em pó… pra mim, criança feliz é criança toda sujinha!
Então vamos à pratica: essa é uma dica para fazer para seus filhos caso eles já tenham mais de 3 anos, convide-os para participar da festa! Eles podem ajudar a separar os ingredientes, amassar a massa e até mesmo inventar formatos para seus próprios biscoitos!
A receita é muito simples e veio da minha vizinha, que nas horas vagas também é ótima fazedora de macarrão! Eu só mudei a receita um pouquinho, coloquei menos açúcar e adicionei granola, que faz muito bem à saúde (e é praticamente impossível fazer com que eles comam de livre e espontânea vontade!).

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grelhados, peixes, receitas, verão

Salmão grelhado com mango salsa e purê de batata baroa

Esses dias estava fazendo uma retrospectiva dos posts aqui do blog e comprovei uma impressão que já tinha: ando comendo menos carne vermelha.

Não que eu tenha desgostado, continuo adorando uma carne cozida por muuuito tempo e não recuso um convite para uma boa churrascaria.
Para tristeza da minha irmã, estou longe de virar um vegetariano, então acho que é só um ajuste natural e necessário para uma alimentação mais correta.
E pra reforçar essa conclusão, aí vai mais uma receita de peixe grelhado.
Em casa gostamos muito de salmão, tilápia e surubim, mas fique a vontade para substituir por alguma opção de sua preferência.
Só não deixe de experimentar esse molho divino, aprendi a fazer o mango salsa com o Victor no dia que ele preparou esse prato, impressionante como poucos ingredientes podem fazer tanta diferença!
=&0=&=&1=&=&2=&=&3=& – 1 manga pequena (ideal que ela esteja madura, mas firme, aqui a gente chama “de vez” rs) – 1 pimenta dedo de moça – suco de 1 limão – sal – salsinha e cebolinha a gosto (eu gosto de colocar coentro também)

Purê
– 300g de batata salsa/mandioquinha/batata baroa
– 200g de batata comum
– 250 ml de leite de coco
– 2 dentes de alho
– 2 colheres (sopa) manteiga

Preparo:

Purê
Em uma panela de água fervente com uma pitada de sal cozinhe as batatas descascadas e picadas até que fiquem bem macias.
Escorra a água, acrescente o leite de coco, os dentes de alho a manteiga e bata com um mixer ou no liquidificador até chegar na consistência desejada, acrescente água se necessário.
Corrija o sal e reserve.

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