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Vinho & Mesa :: O clássico polpettone vai bem com…

Foto: Thinkstock
Os brasileiros gostam muito da culinária italiana e aqui em casa não é diferente. Dificilmente passamos uma semana sem pizzas ou outras massas e uma das nossas receitas favoritas é o =&0=&, um clássico italiano que apareceu há mais de quinhentos anos e que resolvemos fazer para testar a harmonização de hoje.Pedi à Érika, minha esposa, que me ajudasse nisso tudo, até porque essa brincadeira poderia render outros textos para o blog Vinho para Todos e para a coluna de gastronomia do Jornal Correio, onde ela assina a coluna Bem Vinho, aos domingos.Não há grande mistério em harmonizar o =&0=& com vinho, até porque esse bolinho de carne pede um tinto para acompanhar. Mas diante de tantas opções no mercado, qual seria a melhor escolha?Um dos critérios mais utilizados leva em consideração as características predominantes do prato. No caso do polpettone, ele vem servido de várias maneiras, dependendo de quem executa a receita. Pode ser acompanhado por uma massa com molho, macarrão ao alho e óleo, com purê de batata, com arroz branco, com batatas fritas etc.No caso da nossa receita o acompanhamento foi um espaguete com molho vermelho (ao sugo), feito com tomates muito maduros. Esse molho dá o tom para a harmonização, porque sua =&2=& é que determinará se o tinto conseguirá ou não acompanhar o prato. Se o vinho tiver pouca acidez, perderá espaço quando for bebido junto com a comida.Esse é um exemplo de =&3=&, em que buscamos elementos que se aproximem no vinho e na comida. No caso do vinho, a acidez é uma sensação percebida na lateral da língua, em alguns casos com alguma adstringência ou irritação, mas especialmente quando salivamos após o vinho ser engolido.Então, definido que precisamos de um vinho tinto e com boa acidez, que outros fatores podem ser levados em consideração? Um dos mais utilizados é harmonizar pratos regionais com vinhos regionais. Já pensou o quanto essa ideia é simples? Bacalhau com vinho português, cassoulet com vinho francês, paella com vinho espanhol, polpettone com vinho… =&4=&Pronto! Temos três informações importantes que facilitam nossa busca.

E nesse tipo de harmonização com molhos à base de tomates a mais aclamada é com os vinhos feitos com a uva Sangiovese, uma campeã de acidez dentre as uvas tintas, a partir da qual são elaborados muitos vinhos famosos na região da Toscana, alguns caros, mas alguns bastante acessíveis como os Chianti.

Se tivéssemos apostado num Chianti certamente teríamos acertado. Mas quisemos ir além e experimentar outra harmonização, também com um vinho italiano, mas vindo do Piemonte e elaborado com a uva Nebbiolo.

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Vinho & Mesa :: Harmonizar é preciso

Foto: Thinkstock

Quando comecei a me aprofundar nas leituras sobre o vinho, elegi como um dos temas mais complexos a harmonização, a combinação entre os pratos e os vinhos mais adequados para acompanhá-los. E mesmo depois de quase sete anos escrevendo a respeito desse vasto mundo, o tema ainda está no topo da minha lista de dificuldades.

Ao receber o convite do Marcel Gussoni para colaborar com o blog Sabor Sonoro, fiquei duplamente feliz. Primeiro porque é uma honra participar de um dos mais respeitados blogs de gastronomia do país, que está na lista de meus preferidos desde sempre. Segundo porque é um desafio escrever sobre harmonização e ao aceitar o convite acabei me comprometendo a estudar cada vez mais sobre o tema, para que as colunas mensais sejam realmente úteis aos leitores.

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dicas, entradas, fast food, queijos, receitas

Dica: Brie com mel e nozes

Dias atrás publiquei no meu Instagram a foto de um Brie quente com geléia, além da repercussão dos vários comentários do tipo “uhnn”, “adoro”, “delícia”; minha amiga Elen sugeriu a combinação de mel com amêndoas. Na hora fiquei na vontade de experimentar.
Na primeira oportunidade fiz o teste, mas troquei as amêndoas por nozes, mais por falta de estoque do que opção. Ficou delicioso!

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Adreana Oliveira, DreConection, música, som do sabor

DreConection :: Violins

Estreio hoje no Sabor Sonoro. Mais uma entre tantas que já fiz. E sempre aquela dúvida sobre como começar bem. A vantagem é que a música não me abandona nunca e quando preciso dela está aqui, ao meu alcance, não importa em que formato.

Meus primeiros textos foram publicados no esquema de xerox, com cópias distribuídas a um seleto grupo de outsiders de Uberlândia. Hoje, pela primeira vez redijo direto no iPad, o que não considerava possível. Sou old school em tantos sentidos… E sou resistente a mudanças. Porém, não tenho vergonha de dar o braço a torcer quando essas mudanças são realmente para melhor.
Nicolas Gomes/Divulgação. 
AMOR: VIOLINOS E LIVROS VELHOS
Por isso, a primeira banda escolhida para sua apreciação no Sabor Sonoro é a Violins, de Goiânia. Meu caso com eles foi amor à primeira audicão. O ano era 2001. Chovia na capital goiana e em um pequeno teatro eu senti o então Violins & Old Books. Senti nos ouvidos e na alma. Soube logo que era uma das primeiras apresentações do grupo que lançava o EP “Wake up and Dream” (2001). A voz de Beto Cupertino tornava-se ali, para mim, um marco no indie rock nacional.
Divulgação
Criei um caso de amor com músicas como “Fireworks”, “Camus” e “Mirrors”. E o Violins & Old Books entrou, definitivamente, no meu playlist de favoritos. Mas um verdadeiro amor não está imune ao tempo e nem às decisões tomadas de forma unilateral. O amor está sujeito a rachaduras em sua estrutura. E não demorou muito para que meu relacionamento com o Violins & Old Books fosse abalado.
TRAIÇÃO: ADEUS AOS LIVROS VELHOS
Em 2003 eu me senti traída. Me deparei com um novo disco, “Aurora Prisma”. O Violins deixou de lado o Old Books e o inglês. Não sei ao certo, mas chegou a cogitar-se que o vocalista e guitarrista Beto Cupertino não aguentara tantas comparaçoes com Thom Yorke, líder do Radiohead. “Até parece que foi ele quem inventou o falsete”, me disse uma vez o Beto em uma das entrevistas que fiz com ele. Agora o Violins cantava em português. E eu, como taurina resistente a mudanças, não aceitei. E a partir daí, rompi com a banda.
SEGUNDA CHANCE: GRANDES INFIÉIS
Um amor de verdade a gente nunca esquece. Ele sempre volta de uma forma ou de outra. Minha birra com o Violins durou quase três anos. E, com o sugestivo título “Grandes Infiéis” (2006) saiu mais um disco. Mas eu não cedi facilmente. Deixei ele por muitas semanas engavetado e fechado. Pensava se valia a pena tentar de novo. As possibilidades eram poucas. A chama seria acesa novamente; a decepção seria definitiva ou despertaria um terrível sentimento: a indiferença.
Com minha mania old school que ainda preservo, abri a embalagem, vi o encarte, li as letras, a ficha técnica e coloquei no CD player para tocar. Foi um tapa na cara. “Hans”, a faixa de abertura, me derrubou direto, sem direito a rede de proteção. E a queda foi doce e cheia de obstáculos que só fizeram minha admiração aumentar. Ao ouvir composições como “Atriz” e “Vendedor de rins” eu caía sem medo de me quebrar porque a primeira impressão ainda valia. Beto Cupertino é mesmo um compositor ímpar da sua geração. E as melodias, arranjos e toda a sonoridade do disco ia do sufocante ao êxtase, sem que eu saísse do lugar.
Divulgação
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amendoas, ano novo, frio, gorgonzola, italiana, receitas, risotos

Risoto de gorgonzola e amêndoas

No último domingo fez um friozinho fora de hora por aqui, depois de dias com mais de 30 graus. Aleluia!
Corri pra cozinha, abri uma garrafa de vinho e fui fazer aquelas receitas que você guarda para temperaturas mais amenas.
Adoro gorgonzola, mas nunca havia experimentado no risoto, já estou arrependido de não ter testado  antes.
Como esse queijo tem um sabor muito característico e potente, recomendo outros ingredientes de sabor mais leve, que não briguem com o gorgonzola. Achei que a amêndoa seria uma boa opção e realmente funcionou. Penso que outras castanhas podem combinar também. Se alguém testar por aí me conta depois.
Então vamos lá, colher em uma mão, taça na outra!

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A cozinha da Alice #26 – Uma noite rosa!

 

Não é todo dia que podemos cozinhar numa super cozinha, daquelas bem cheias de gente boa. Essa noite foi muito divertida! Fizemos um jantar para o pessoal da revista Greta Cauê, além dos donos da casa, que pelo visto são cozinheiros de mão cheia! Ou melhor, não sei bem…vamos ter que voltar pra conferir, viu Suzy e Adriano!

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Salada com Queijo coalho, mel e folhas

Salada com queijo coalho – uma receita tão simples que fico sem graça de publicar por achar que elas são mais uma dica de combinação de ingredientes do que de fato uma receita. Mas se ficou bom porque não compartilhar, não é mesmo?

O queijo coalho para mim foi muito tempo apenas uma deliciosa opção para churrasco, mas ultimamente ando usando com alguma frequência em outras receitas e preparando de outras formas. Esta salada é um bom exemplo.

Vi a foto desta entrada/salada no site yasminebahiense.com.br . 
Além de gostar da apresentação adoro a combinação de queijo e mel, não tinha como dar errado.

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ano novo

E lá se foi mais um ano…

Encerro 2012 muito feliz, por vários motivos.

Fiz dez anos de casado com uma mulher que amo cada dia mais.
O Davi nasceu, lindo e saudável, um menino com uma alegria ímpar que trouxe junto aquela sensação boa de lar completo. Para a minha família dedico cada dia mais tempo e energia, com um prazer enorme.

Na agência foi um ano de muito trabalho, onde a dedicação da equipe foi retribuída com projetos bacanas e reconhecimento. Cada dia tenho mais orgulho target=”_blank”>da minha turma e mais confiança de que estamos no caminho certo.

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Panetone de chocolate meio amargo e passas

Quem acompanha o Sabor Sonoro sabe que adoro fazer pães. E nessa época nada mais pertinente do que preparar alguns panetones para degustar e presentear.

Desde sua criação ele é cercado de lendas, uma delas diz que um tal de Toni criou a receita para fazer um agrado para amada e seu sogro, fez tanto sucesso que ficou conhecido como “Pan di Toni” que acabou virando Panetone.

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Doces para presentear e tags de Natal

Doces para presentear são opções personalizadas, carinhosas e na maioria das vezes muito econômicas. Nada substitui a sensação de receber algo que alguém fez pra você. E aqui a gente sugere 6 receitas que já fizemos por aqui que funcionam muito bem para presentear. Tudo bem gostoso, com uma apresentação bacana e que vai ficar lindo e melhor que muitos presentes “prontos” se você caprichar na embalagem e caprichar no recadinho do cartão.
Mãos na massa!
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Vez em quando tenho a oportunidade de presentear pessoas queridas com algo que faço na cozinha, e se você também tem esse hábito ou já ganhou algo do gênero sabe que a reação costuma ser de muita surpresa e alegria. Um presente feito a mão, independente se ele é um biscoito, um quadro ou uma seleção de músicas, carrega um significado especial: de algo que foi feito exclusivamente para alguém, que não tem igual, que não tem preço.

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