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Salada com Rosbife


Sou fã de ingredientes que transformam uma receita simples, e com certeza o rosbife aqui faz muito bem esse papel.
Este prato foi feito no dia seguinte à receita deste Filé à Gremolata, que publiquei no começo do ano. Como sobraram alguns filés já grelhados guardei na geladeira para aproveitar o quanto antes. Assim eles foram o astro principal de uma salada de segunda feira. A minha dica aqui é preparar a carne com alguma antecedência, até no dia anterior se for possível, para que ela esfrie e fique mais firme para que você possa cortar as fatias bem finas.

Ingredientes:

Rosbife
– uma peça de filé mignon (uso a parte central mais cilíndrica, uso as extremidades para fazer picadinhos como este aqui)
– sal e pimenta do reino a gosto

Salada
– folhas verdes (usei rúcula e alface)
– tomate cereja

Molho
Usei a mesmo molho gremolata da receita que comentei no início do post.
– raspas e suco de 1 limão siciliano
– 2 colheres (sopa) bem cheias de alcaparras
– 1 dente de alho (como usei no filé não usei aqui no molho)
– 1 xícara de salsinha sem os talos mais grossos
– azeite
– sal a gosto

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A Cozinha da Alice # 34 – Brunch botânico, Jazz, muita sombra e espumante fresco!

    

O brunch é meu filho preferido.

Claro, os gêmeos são o da vida real. O brunch é meu filho preferido no meu país das maravilhas particular. É meu filho gastronômico.

Porque tem sol, vento batendo nos tecidos, comidas coloridas, cheiro de calda de cranberries… e jazz!

Não vou ficar aqui contando muita coisa, prefiro mostrar. Só digo que foi um sonho, de encher os pulmões. Pura alegria.

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música, rock, Rolling Stones, vinho, vinhos

Wines That Rock

Pink Floyd, Rolling Stones, Grateful Dead e The Police. Já imaginou se pudesse comprar um vinho com a sua banda de rock favorita? Pois essa é a proposta da Wines that Rock, vinícola americana que tem como inspiração a música. Escolha entre “Rolling Stone Forty Licks Merlot“, “Pink Floyd The Dark Side of the Moon Carbernet Sauvignon“, “Woodstock Chardonnay” e outros.

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chardonnay, frango, frango caipira, harmonização

Vinho e Mesa :: O frango e sua melhor harmonização (pelo menos aqui em casa)

harmonização com frango
Nascemos em Goiás e moramos em Minas desde 1999. Portanto, não mudamos muito os hábitos alimentares, porque a culinária goiana e a mineira são irmãs. O mesmo feijão tropeiro com couve, os ovos caipiras, o torresmo, a pamonha, o quiabo e os doces são figurinhas carimbadas tanto aqui quanto “do lado de lá do Paranaíba”.
Sendo assim, adoramos frango aqui em casa. Frango caipira não é muito meu forte, porque acho a carne um pouco dura, mas quando vamos a Goiás não tem jeito, lá vem minha sogra com um franguinho caipira que ela mesmo viu nascer, deu milho e agora está na panela. Uma crueldade da qual eu preferia ficar longe, mas ela gosta de me torturar.
Seja caipira, seja de granja, o frango ao molho de açafrão é feito aqui em casa com certa frequência. Como prefiro os frangos urbanos, a Érika faz muito a “coxinha da asinha”… e descobrimos há muito tempo que a melhor harmonização com frango de molho é um vinho branco, especialmente um Chardonnay.

É provável que a maioria das pessoas imagine que a melhor harmonização seja com um tinto, até porque o brasileiro adora um vinho tinto mesmo no calor do cerrado. Mas já fizemos tantas experiências com o frango e nenhuma se deu tão bem quanto esse branco feito com a “rainha das uvas brancas”.

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fácil, frutas, light, receitas, saladas, verão

Salada de melancia, laranja e ricota

Acho que esse prato é tão verão que não sei se é a melhor época para publicá-lo, já que quando a temperatura cai costumamos ficar com aquela preguiça de comer saladas ou pratos muito leves.
Por aqui o frio sempre é passageiro, então aproveitamos uma noite quente pra fazer esta salada super leve e colorida.
Alguns ingredientes as vezes me perseguem, e ultimamente receitas de saladas com melancia aparecem com bastante frequência nas minhas fontes de receitas.
A inspiração desta veio do site da Martha Stewart, com duas pequenas variações: cebola (que não usei) e queijo feta (que troquei pela ricota).

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massas, peixes, prato único, receitas, salmão

Fusilli com salmão, folhas e limão.

Ando fugindo dos preparos muito elaborados, mas continuo tentando fazer com que os pratos que cozinho tenham um gosto bom e uma aparência idem.

Quando falo de boa aparência não penso apenas nas montagens “francesas”: lindas, minimalistas, cenográficas; como apaixonado em comida vejo beleza em feijoadas, pastéis de feira, mexidos, ovos fritos e outras receitas cotidianas. Comida feia é quase sempre comida feita sem amor.

Dias atrás cheguei em casa totalmente sem disposição para a cozinha, olhei na geladeira e vi um macarrão com legumes do almoço. Fui inventar de fazer uma “torta de macarrão” que vi em algum lugar na web, definitivamente deve ter sido a coisa mais feia que já preparei. O gosto nem estava ruim, mas tenho certeza que se estivesse em um dia mais “inspirado” faria algo melhor com os mesmos ingredientes.

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arroz, camarão, frutos do mar, prato único, receitas

Arroz com camarão, brócolis e tomate cereja

arroz com camarão

Acho que nunca fiz essa confissão por aqui, então vamos lá: eu não sei fazer arroz. Isso mesmo, eu não sei.

Quando preciso daquele arroz branco, soltinho e básico peço para algum amigo, parente ou para a nossa ajudante. Quando isso não é possível escapo para o lado do risoto. Pronto, um segredo a menos.

Por isso este prato era pra ser um risoto, mas por sorte minha querida mãe estava em casa e me deu aquela força, mas acabou que a necessidade se transformou em uma oportunidade de fazer um teste que gostei muito: fazer o arroz branco separado de todos os ingredientes e misturá-los no final. Funcionou muito bem, o que dá a oportunidade de antecipar algumas etapas do preparo, facilitando a vida se você não quiser ficar muito tempo na cozinha na hora que sua casa está cheia de visitas.

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alice, almoço, conservas, entradas, receitas, saladas, vegetarianas, vegetariano

A Cozinha da Alice # 33 – Salada três brotos e molho de hortelã e grana

Um dia fui almoçar no Marcel e fiquei de fazer uma salada. Olhei um livro do Jamie Oliver e me apaixonei por uma servida numa “conchinha” de alface americana, com tomatinhos cereja, broto de feijão e umas lasquinhas de abobrinha com sei lá mais o quê. Tava decidido, era isso!

No meio do caminho, imaginando a elaboração da receita, já troquei uns dois ingredientes. Passei no verdureiro e fiquei tão feliz por achar broto de girassol! Pronto, tava incluído! Também olhei para as mini folhas (baby leaf) e achei que estavam lindas demais. Incluídas! A salada não estava nada parecida com a que eu ia fazer. E ainda na fila do caixa, mudei mais um ingrediente: troquei o tomate cereja por cubinhos de melancia, porque desde que a vi cortada em cima do balcão ela ficou mandando mensagens telepáticas dizendo “coma-me” e antes mesmo de acabar de pagar, o único ingrediente que não troquei foi o broto de feijão, que ao invés de crú, servi grelhado.

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costela, harmonização, malbec

Vinho & Mesa :: Costela suína e um malbec "original"

No tempero foi usado limão China, companheiro indispensável da costela suína.
Quem é carnívoro dificilmente rejeita uma =&0=&. Aqui em nossa região é um prato tradicional que costuma acompanhar as outras criações da culinária mineira.Pra escrever essa coluna pedi à =&1=&, minha esposa, para fazer uma costela porque eu queria harmonizá-la com um tinto espanhol da uva =&2=&. Em alguns livros as carnes suínas e seus derivados (inclusive embutidos) são a companhia ideal para esses vinhos, porque não são muito tânicos, tem acidez moderada e sua passagem por madeira deixa o vinho amigável, não deixando que “atropele” o prato que tem lá sua delicadeza de sabores.Aqui em casa já fizemos várias harmonizações que foram muito boas, com Merlot brasileiro, com um ótimo Bordeaux recentemente publicado no meu blog (veja aqui) e hoje a ideia era tentar a clássica combinação com a Tempranillo.

Mas, de última hora resolvi mudar o vinho e tentar um Malbec que estava na adega. Mas, não um argentino, que costuma ser rico em cor, em aromas frutados, taninos e álcool. É um Malbec vindo da  França, mas especificamente da região de Cahors, no sudoeste do país, vizinha de Bordeaux. Essa região é o “berço” da Malbec, que só veio para nosso vizinho na metade do século XIX.

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