Nesses dias de festa, não sei quantas vezes ouvi algo sobre ceias mais leves.
A verdade é que nossa ficha está caindo para a questão de que moramos em um país tropical, abençoado por Deus, bonito por natureza, mas muito quente para a maioria dos pratos tradicionais de Natal e Reveillon. Por isso, aqui a nossa festa de ano novo vai nessa linha: menos “janta” e mais aperitivos.
Quando chega o fim do ano fico fazendo mini retrospectivas involuntariamente.
Essas sobremesas nasceram de duas doces lembranças.
Uma delas é um Natal de um tempo muito muito distante, onde minha avó colocou alguma coisa branca mágica em um cacho de uvas, e ficou tão gostoso que eu queria come-lo sozinha. Hoje sei que essa coisa mágica era simplesmente açúcar.
Queríamos fazer algum prato com Tender. Saiu a lampadinha em cima da minha cabeça com a imagem dessa receita, afinal ele não precisa ser sempre apresentado com aquele xadrezinho cheio de cravos né?
Eu ia preparar as sobremesas (outras tantas lampadinhas que chegarão em breve aqui no blog).
O mais interessante deste prato é perceber como uma apresentação muda tudo, aqui usamos os mesmos ingredientes de sempre: cereja, abacaxi, bacon, mas só de montar de uma outra forma ele sai do tradicional.
Dia desses chegamos em casa e havia um potinho de jabuticabas na porta de casa. Mesmo sem recadinho algum dava pra saber que era um presente da Milene, nossa vizinha que nos presenteia sempre com delícias da fazenda.
Não pensei duas vezes: iriam virar geléia.
Mas não queria fazer uma convencional, logo pensei em uma receita com tomilho que havia feito num passado bem distante que ficou deliciosa mas não havia anotado nada. Hora de testá-la novamente.
Você está lá, pensando que o almoço vai virar lasanha congelada ou sanduíche, sem idéia de uma receita diferente pra preparar. De repente surge a possibilidade de uma visita e todo um movimento começa a acontecer.
Me divirto de verdade com a oportunidade de receber pessoas queridas!
Neste dia recebemos a Carmen Angela, madrinha da Carol, uma pessoa muito importante pra nós, que apesar de não morar na nossa cidade está sempre presente. Foi uma figura importante nos primeiros dias do Luca, nosso primeiro filho, ajudando os pais de primeira viagem junto com minha sogra e a minha mãe.
Ela sempre merece um almoço especial!
Aí pessoal, tirem as crianças da cozinha porque hoje temos uma sobremesa rock n’ roll bebê!
Bom, na verdade é um mousse de chocolate, e algo que tem um nome tão delicado dificilmente será barra pesada, mas para esquentar um poucos as coisas, uma dose de Jack por favor.
Existem várias receitas de mousse, que variam na dificuldade e nos ingredientes, mas todas buscam uma característica essencial: aquela textura cremosa e aerada, que só de pensar já dá água na boca…
Penso que estar em Paris é um grande privilégio, independente de quanto tempo vai ficar ou quanto dinheiro você pode gastar. Passear a pé vendo história a cada esquina é grátis, contemplar lindas igrejas e grandes jardins também. Outros programas são bem acessíveis, como visitar museus ou fazer piqueniques com pães, queijos e vinhos deliciosos comprados em uma feira.
Uma coisa que achei bem legal nos restaurantes franceses foi o “Formule”, que são uma combinação de entrada + prato principal + sobremesa por um preço mais simpático e opções de sugestão do chef. É uma forma mais econômica de você desfrutar um bom restaurante. As entradas sempre ocuparam um lugar especial no meu coração e talvez por isso, foram os pratos que mais gostei nessa viagem.
Estamos de volta. O corpo veio, mas a alma ainda está lá.
E ainda temos tanto assunto e receita pra contar. Então continue com a gente.
Chuva combina com sopa, e com tantos ingredientes deliciosos que encontramos por lá, fiquei ansiosa por preparar um sopa de cebola. Essa versão é totalmente diferente da tradicional, mas acho vale a pena você testar.
O cheiro dava pra sentir bem do lado de fora do salão. Lá dentro, mais de duzentos estandes dos melhores confeiteiros, chocolateiros, lojas de doces…
O Salon du Chocolat é um evento internacional que acontece em várias cidades do mundo, inclusive no Brasil, mas na França é um acontecimento bem relevante, já que por aqui a patisserie é levada muito a sério.
