Acho que já falei infinitas vezes, mas vou repetir a história: tenho gêmeos, Caio e Theo. Fizeram 2 aninhos esses dias. São os bebês mais lindos do mundo, hoje…rs… Quando eles nasceram tinham o tamanho de um sapato 37. Eram minúsculos prematuros. E mesmo nesse pouco espaço físico, lutaram como bravos guerreiros. Eu, enquanto os via dormir, chorava de alegria e medo. Ficava fazendo carinho revesado por uma janela da incubadora, eram 15 minutos pro Cacá, 15 pro Teté. Depois de um mês vieram pra casa. Comeram, dormiram, sorriam com o canto da boca enquanto sonhavam. Cresceram. Crescemos. Viramos uma inteira e enorme família. Daquelas que a gente sonha desde muito tempo e nem sabe se um dia vai acontecer, com pipa, gato, cachorro e hortinha. Agora a gente não sabe o que é silêncio, graças a Deus. A casa está sempre cheia. Tem os primos, os tios, a vó Nane, Seu Beto, Maulício, vóvéti, o tio Macéu e tia Calóu.
A casa tem cheiro de bolo e biscoito como eu sempre sonhei. Eles esparramam giz e comida pela casa toda.
A felicidade, os gritos, os tombos entraram como enxurrada na vida da gente, sem nenhuma delicadeza. Todo aniversário eu comemoro como se o Brasil tivesse ganhado a Copa. Comemoramos todos.