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Existe um segredo que poucos conhecem: o de conseguir usar tudo que compra antes de vencer ou estragar. Eu infelizmente não sou um desses.
Acho que nada se compara aos primeiros meses de casado ou de “home alone”, onde você continua comprando como se morasse com um time de futebol inteiro, e lá se vão frutas, iogurtes e frios para o lixo.
Pra variar, minha irmã chegou aqui em casa com mais uma das suas receitas deliciosas. Esse mousse é perfeito para quem gosta de cogumelos e quer fazer um aperitivo ou entrada diferente. É super fácil de fazer e pode ser preparado com antecedência para receber os amigos.
E o ministério da saúde adverte: ter irmã que cozinha muito pode engordar, mas deixa a gente muito feliz! 😉
Aqui está um exemplo de como o nome dos pratos podem nos impressionar, intimidar ou encarecer a refeição.
A verdade é que poderíamos chamá-lo de “risoto do que temos na geladeira”, afinal, não é difícil ter vinho, couve (ou manjericão, ou rúcula, ou espinafre…), azeite, alho e algo pra dar uma decorada.
Pra variar, minha irmã e meu cunhado fizeram todo o trabalho pesado, a única coisa que sugeri foi fazer o pesto de couve.
Dias malucos no trabalho, correria total e tempo nenhum para cozinhar e escrever.
Ainda bem que sou um cara privilegiado e tenho na família um monte de gente boa de cozinha.
Essa receita minha tia Regia fez na última vez que passou por aqui. É simplesmente deliciosa!
Ingredientes:
– Moranga média
– Queijo mussarela (ou queijo minas)
– Queijo provolone
– Queijo gorgonzola
– Creme cheese ( um tablete)
– Manjericão
– Cebola roxa picadinha ( uma cebola média)
– Azeite
PS. a quantidade de queijo pode variar de acordo com o tamanho da Moranga, nessa receita foi aproximadamente 250g de cada queijo
O Misoshiru é um prato tradicional da cozinha japonesa, e como a maioria das pessoas, conheci essa “sopinha” em um restaurante japonês. Confesso que entre sushis, sashimis e yakisobas, este não é o prato com o visual mais atrativo, e muita gente olha feio para esse caldinho com uma cara meio sem graça, mas peço para você olhar esse prato de uma outra forma.
A melhor palavra para descrever o Misoshiru é “reconfortante”: leve e muito rápido de fazer, essa receita tem cara de segunda feira que chega depois de um final de semana de exageros..rsrs
Todos os ingredientes são fáceis de achar em hipermercados ou casas especializadas em comida japonesa.
No sábado que passei o dia enchendo meus potes vazios com geleias, molhos e similares também fiz esse pesto, ou pasta, ou molho…rs
Na verdade, fiz pensando no pesto tradicional, mas como os ingredientes são diferentes, preferi chamar de molho pra não contrariar os mais tradicionais 😉
A consistência é bem parecida e o sabor concentrado também, mas o que importa sobre essa mistura é a versatilidade: use com uma boa massa, como molho para carnes e até como patê para acompanhar um pãozinho.
Ando bem animado com os caldos: comida quente, leve, fácil de fazer e combina bem com as noites frias desta época do ano.
Mas sempre acho que dá pra incrementar um pouco, seja nos ingredientes ou na apresentação, então acrescentei nesse caldo de lentilha bem simples uma fatia grossa de queijo minas grelhado e um pouco de couve picado e refogado. Acho que combinou bem e até ficou bonitinho. 😉
Último dia: Île Saint-Louis, Happy Hour e o jantar de despedida.
Pois é, o tempo passa voando e chegamos ao nosso último dia em Paris, a idéia era ir até a região mais antiga da cidade, visitar a Notre Dame e redondezas.
Ali também fica a ilha de St Louis, que na minha opinião, é um dos lugares mais charmosos de Paris. No almoço, sanduíches e um delicioso quiche de presunto pra não perder muito tempo, tomamos o famoso sorvete Berthillon (o da foto é de framboesa e rosas, uma delícia!) e passamos o resto da tarde visitando lojinhas e curtindo as ruas estreitas da ilha.
Como disse no post anterior, decidimos alugar um apartamento em Paris. No começo ficamos preocupados com a idoneidade do site, da questão do pagamento, se não estavamos comprando gato por lebre, entrega das chaves, etc…
O que posso dizer é que foi uma ótima experiência, apesar do apartamento ser menor do que parecia nas fotos, era muito bem montado e limpo. Mas o melhor é a liberdade e a sensação de ser um “local”, além de ser mais econômico de que um hotel na mesma categoria. Resumindo: quando puder, volto no mesmo esquema, sem dúvida nenhuma.
Pra quem se interessar, recomendo o site ParisAdress, eles tem aptos para todos os gostos e bolsos. E o processo ocorreu na maior tranquilidade do começo ao fim.
Quem cozinha já ouviu alguma frase desse tipo, quem não cozinha já falou coisa parecida:
– Cozinhar? Uhnn, até queria arriscar, eu não sei fazer nem ovo frito…
– Cozinhar? Uhnn, eu ando meio sem tempo…
– Cozinhar? Uhnn, prefiro a lasanha congelada, é só botar no microondas…
– Cozinhar? Uhnn, faço um miojo E-S-P-E-T-A-C-U-L-A-R…
– Cozinhar? Uhnn, não gosto, prefiro ver novela…
