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Sou um grande fã do Chutney, sempre tive muita afinidade com pratos agridoces e acho que talvez eles tenham sido as primeiras experiências “exóticas” na gastronomia. Lembro de ficar completamente viciado pelo frango agridoce chinês desde a primeira vez que provei ainda criança.
Ao chutney só fui apresentado adulto, mas a memória e o gosto por essa combinação me fizeram um fã de carteirinha.
Ando vendo uma infinidade de pessoas confusas em relação ao tal do orgânico.
A primeira vez em que ouvi falar foi em 2001, quando cheguei à Itália pela primeira vez. Prodotti Biologici. Chic assim, com direito a selos e embalagens elegantérrimas. Além de não saber exatamente o que significava, para mim aquilo tudo era uma festa- embora caro (acho que ainda é). A “moda” lá tomou proporções enormes. Hoje existem adeptos que não vivem mais em meios gastronomicamente tóxicos. Aos poucos, esse “universo orgânico” foi tomando conta do mundo.
É pessoal, acho que já deu pra perceber o cenário por aqui: correria demais, trabalho demais, reunião demais e tempo de menos. Assim a cozinha fica em segundo plano e não consigo atualizar o blog na frequência que gostaria, mas prometo que essa situação é temporária e logo tudo volta ao normal.
A minha sorte é que tenho uma irmã que manda muuuito bem na cozinha, que além de fazer minha alegria quando almoço na casa dela, ainda me ajuda a atualizar o blog. Sou um cara de sorte! 🙂
Por isso compartilho mais essa receita com vocês: um macarrão que não é massa e combinado com o molho de queijo é uma ótima alternativa que surpreende pela simplicidade e sabor. Recomendo muito!
Ingredientes:
Molho
– 2 colheres (sopa) bem cheias de farinha de trigo
– 400 g de queijo de sua preferência, a Kris usou:
– 100 g de queijo parmesão ralado
– 100 g de queijo cheddar (o original) ralado
– 100 g de brie em pedaços
– 150 g de gorgonzola em pedaços
– sal a gosto
– noz moscada a gosto
– 200 ml de creme de leite fresco
– eu acrescentei para o crepe 100g de castanhas variadas
No sábado que passei o dia enchendo meus potes vazios com geleias, molhos e similares também fiz esse pesto, ou pasta, ou molho…rs
Na verdade, fiz pensando no pesto tradicional, mas como os ingredientes são diferentes, preferi chamar de molho pra não contrariar os mais tradicionais 😉
A consistência é bem parecida e o sabor concentrado também, mas o que importa sobre essa mistura é a versatilidade: use com uma boa massa, como molho para carnes e até como patê para acompanhar um pãozinho.
Sou meio resistente ao peito de frango, no “ranking de sabor”, acho que ele está bem próximo do isopor e daquela pipoca doce do saquinho rosa.
Por outro lado gosto muito de misturar um monte de legumes com coxas e sobrecoxas, colocar dentro de uma forma e assar. Um prato único bem fácil de preparar.
Nessa receita acrescentei o chutney de tomate que fiz no final de semana, é bem parecida com a do chutney de manga, mas aqui é preciso de um pouco mais de açúcar para chegar ao equilíbrio agridoce que o molho pede. De qualquer forma, sugiro que você vá testando as quantidades, principalmente da pimenta.
O Chorizo é um corte do contra-filé, bem tradicional na Argentina e, felizmente, anda mais fácil de encontrar por aqui. O segredo dessa carne é o tipo de gado: o Red Angus, conhecido por produzir carnes de qualidade superior, mais macias e saborosas.
Se você não conseguir todos os ingredientes, o que não pode faltar é uma boa porção de pimenta, salsinha, cebola, alho e azeite.
Alguns alimentos são muito relacionados a datas e tradições, alguns cheiros nos lembram ocasiões específicas, encontros com a família e festas. Acredito que isso é muito importante para o nosso “HD de memórias”, afinal, nossas lembranças são feitas de sensações.
Só levanto um porém: as vezes nos limitamos a experimentar esses sabores e cheiros em determinados períodos, e nos privamos durante o ano todo desses prazeres. Lembro quando comíamos Bacalhau só na Páscoa, como podíamos ficar o ano todo sem esse peixe delicioso?
