Fazenda e Queijo Fresco
Sou um cara urbano, mas por outro lado sinto uma falta danada de ficar no meio do mato, escondido de vez em quando. Então surgiu a oportunidade de ir para a fazenda do Osvaldinho, tio da Carol, e fomos mais do que depressa para o Goiás!
E lá onde trocamos o alarme pelo despertar com os pássaros e onde o celular pega mal mas a prosa é boa, descansamos por quatro dias, vendo o tempo passar lento e o sol nascer rápido.
Assim aproveitei para fotografar, curtir a esposa e os filhos, ler, e claro, cozinhar um pouco.
Falando em leitura, lá acabei de ler o livro Calor do Bill Buford. Em um momento ele faz uma descrição muito bacana sobre a “comida pequena”, aquela feita em menor escala, artesanal e com ingredientes de origem. Em contraponto existe a “comida grande”: a maioria das coisas que comemos hoje, industrial e de qualidade e origem questionáveis.
Infelizmente a distância dos fornecedores e a falta de tempo deixa a “comida pequena” cada vez mais difícil para quem mora nas grandes cidades.
Por isso não pensei duas vezes quando a Adriana se dispôs a me ensinar a fazer queijo, ter a oportunidade de produzir um alimento do começo ao fim me deixou bem animado, tenho muita curiosidade pelas receitas e métodos essenciais da comida e seu preparo, então lá fomos nós buscar leite no curral e partir do zero com o nosso pequeno (e nobre) queijo.
Então se você tiver a oportunidade de colocar as mãos em um boa quantidade de leite de verdade, não perca a oportunidade de arriscar também.
(rende um queijo médio)
– sal a gosto (usamos +- uma colher de sopa)
Preparo:
Vendo as fotos me deu uma vontade de ouvir Damie Rice, e acho que um pouco de folk vai bem no campo 🙂