No último Domingo fomos pela segunda vez à Feira Agroecológica Pachamama, e mesmo conhecendo há tão pouco tempo já sou fã dessa iniciativa.
A feira não é grande mas é bem diversificada: lá você encontra verduras, legumes e conservas orgânicas; artesanatos em tecido, pedras e cerâmica, além de um monte de guloseimas pra tomar um café da manhã super caprichado. Programa que recomendo muito pra quem mora em Uberlândia.
Tenho alguma resistência em colocar receitas muito simples ou tradicionais por aqui, penso que ninguém precisa de mais uma ou da “minha” receita de macarrão bolonhesa ou de brigadeiro.
Assim acabo compartilhando pratos que tenham algo diferente, seja o ingrediente, uma combinação ou a apresentação.
Assim, fico muito feliz quando consigo tirar algo interessante de combinações do cotidiano, daqueles ingredientes que todos têm, ou podem ter, na geladeira. Nada exótico, caro ou difícil de encontrar: carne moída, molho de tomate, legumes…
Sou bem fã de comida de forno, me agrada muito a possibilidade de não ter que ficar o tempo todo vigiando uma panela no fogo enquanto minha família e meus amigos se divertem em outros cantos da casa. Adoro o fogão, mas ainda prefiro estar rodeado de gente que gosto, e as vezes elas não cabem ou não querem passar calor comigo na cozinha.
Eu sei que ainda estamos no começo da primavera, mas por aqui a temperatura é de verão 10 meses por ano, então sempre precisamos de algo leve e refrescante na mesa.
As duas receitas deste post foram entradas feitas no dia da Costelinha do post anterior. Dá pra perceber que a gente gosta muito de comida?
Receita: Tartare de atum.
Nosso amigo Alceu trouxe um belo pedaço de atum fresco e não pensamos duas vezes em fazer um tartare, prato que gostamos muito e preparamos com muita frequência em casa.
Para quem gosta de cervejas especiais recomendo muito acompanhar essa prato com uma bela Fantôme Saison. Infelizmente não é uma cerveja para se beber todo o dia, mas combinou perfeitamente com essa receita!
Esta receita de costelinha de porco é na verdade uma desculpa pra gente atualizar a conversa. 😉
Em tempos de redes sociais onde a grande maioria só tem tempo (ou vontade) de curtir, de ver uma foto, de rolar para a próxima imagem e de ler algumas poucas palavras o formato “blog” as vezes me parece algo ultrapassado, pesado e desinteressante.
Como eu adoro ter uma desculpa pra ir à SP! Uma semana antes já começo a fazer a listinha dos bares e restaurantes que gostaria de ir e aguardo ansiosamente o momento de conhecê-los pessoalmente. (In)felizmente nunca consigo estar em todos, o que faz a gente já começar a planejar a próxima viagem…
Na última oportunidade um bar entrou de última hora na lista graças ao meu amigo Fernando Bellese que me indicou a Peixaria Bar e Venda. Uma esquina na Vila Madalena com clima de praia que faz uma mistura deliciosa e maluca onde você pode comprar de peixes a pentes de cabelo. A melhor parte de fato é a comida, gostei muito de tudo que provei: ceviche, casquinha de siri e um prato delicioso com um peixe branco acompanhado de farofinha e uma salada de feijão fradinho. Prato que tentei reproduzir em casa e compartilho aqui com vocês.
“Vejo alma nas pequenezas”
Essa frase que está em uma das fotos da Érika no Instagram representa bem a forma que ela e o Gil nos recebem na fazenda: com um carinho enorme em cada detalhe, um cuidado com todos e com tudo que nos faz achar que de fato somos muito bem-vindos.
Não confunda isso com luxo ou ostentação, alí está a prova de que mesmo sendo simples no ato de receber, podemos fazer o convidado se sentir melhor do que em um hotel 5 estrelas.
“Porque demoramos tanto pra voltar?”
Essa é a sensação que tive na nossa última viagem à Maranduba, uma praia tranquila entre Caraguá e Ubatuba, onde o nosso amigo Wilsinho nos apresentou uma casa pé na areia há 7 anos atrás.
Nesta época fomos duas vezes, a segunda com o Luca ainda no colo, agora voltamos com os nossos 3 pequenos, amigos e um montão de crianças.
Esses dias tivemos um evento bem lindo na Cozinha da Alice. O chef Javy Larroquet e Alice Gussoni fizeram juntos o Jantar Panc’s, pratos incríveis com o uso de plantinhas nada convencionais, porém deliciosas.
Para quem ainda não esta familiarizado com o assunto, as PANC’s são as Plantas Alimentícias Não Convencionais, aquelas famosas ervas daninhas, antes indesejadas, atualmente sendo redescobertas e utilizadas nos pratos dos melhores cozinheiros, inclusive o livro mais completo sobre o assunto foi uma pesquisa com apoio financeiro do chef Alex Atala. Nossa vó já bem dizia das propriedades curativas dessas plantinhas, hoje são catalogadas com todas suas informações nutricionais e potenciais de usos na gastronomia, e como medicinais. Começamos o jantar com essa salada no cone de folha de arroz com folha de capuchinha e molho de manga com gengibre tailandês.
Sabe aqueles dias que o cenário só é propício para ficar longe da cozinha e correr para o restaurante mais próximo?
Domingo foi assim: saímos da cama tarde, a casa ainda estava com as marcas da farra das crianças no Sábado, e pra fechar com chave de ouro a pia estava cheia de louças porque um cano de trincou e tivemos que fechar o registro.
Melhor a pia suja do que a gente sem banho.
