Resumindo resumidamente. A gente só quer saber de comer e passear. Então não tá sobrando muito tempo pra escrever. Mas esse prato a gente tinha que postar, e você precisa fazê-lo! Hoje! Vamos de cogumelos recheados!
Aqui é estação de cogumelos, uma das minhas coisas favoritas na vida. Esse foi feito com muita gana, poucos ingredientes, e levou uns 10 minutos de preparo, outros 10 minutos de forno.
No ultimo post falamos sobre aquele supermercado que era o sonho de todo cozinheiro. Mudamos de ideia. O novo sonho é o Marche de Raspail, uma feira de produtos orgânicos de qualidade e variedade incríveis. Foi lá que começamos o dia, comprando as delicias pro almoço: um piquenique na Tour Eiffel. É um sonho? Sim. Difícil acreditar que estamos com uma toalhinha estendida naquele lugar. Vontade de estar ali com todo mundo que a gente gosta.
Não sei nem como começar a conversa de hoje. Não sem parecer uma louca deslumbrada, ou sem parecer esnobe. A gente fica com medo de falar “Paris” sem parecer esnobe. Ou contar que tomou champagne. Mesmo que isso aqui seja o mesmo que tomar uma caipirinha no Brasil.
Mas deixa eu explicar como é real. O vinho que mais gostei custou 5 euros. O quilo do cogumelo maravilhoso custa 2,50. E a alcachofra? Com uma moeda você leva duas. Isso é menos que um passe de ônibus. Claro que a passagem de avião não é barata. Mas se você fizer uma poupancinha e for tão apaixonado pelo universo enogastronômico como nós, vai ver que vale a pena fazer um cofrinho e fazer planos.
Os atletas vão pra percorrer dezenas de quilômetros. Os estilistas vão pra respirar as cores. Os artistas vão pra ver de perto aquela linda pirâmide de vidro e todo seu subterrâneo.
Nós vamos porque o vinho, os queijos e cogumelos são tão maravilhosos e tão comuns quanto um simples pão, que, no caso, é incrível.
Então, inspirados (e desde já mais gordos do que nunca), alugamos nossa provisória e pequena cozinha em Paris, de onde postaremos nos próximos dias receitas, fotos, tendências e dicas gastronômicas.
Não ia compartilhar esta receita de panqueca americana por aqui, comento sempre que deixo de publicar muito do que cozinho porque acho que já existem receitas parecidas por todos os lados.
Por isso é difícil encontrar por aqui pão de queijo, bolo de fubá, torta de frango, etc. Não porque são comidas simples, mas porque não tenho a presunção de achar que a minha será melhor do que tantas outras publicadas antes.
É minha gente, o horário de verão chegou, o calor já tomou conta de grande parte deste Brasil. O corpo começa a pedir receitas mais leves e este Gravlax de Salmão cai como uma luva nesta situação.
Pra falar a verdade eu não tenho nenhuma restrição de comer uma bela feijoada ou um cozidão daqueles bem caprichados em qualquer temperatura ou período do ano, muito pelo contrário…
Mas também gosto de variar ou servir entradas e acompanhamentos mais refrescantes, aí os peixes, frutos do mar, citrícos e folhas estão sempre na minha mira.
Ao invés de comemorar, a gente precisa refletir.
A origem do arroz carreteiro, ou arroz-de-carreteiro, é o Rio Grande do Sul. Em tempos de longas viagens dos tropeiros a melhor opção era levar charque para cozinhar com arroz. O resultado era um prato de alto valor calórico, cujos ingredientes poderiam suportar bem as viagens sem se deteriorarem.
Embora essa seja a origem, encontramos receitas diferentes em praticamente todo o Brasil. No nordeste o prato “Maria Izabel” é bastante semelhante, feito com carne de sol.
Tenho uma relação afetiva com o cheesecake, lembro do nascimento do Luca, meu primeiro filho.
Havia acabado de aprender esta receita e fiz para todos que vinham nos visitar, mas a que preparava até então era “crua”, diferente desta que precisa de ir ao forno.
Não que esta seja muito demorada ou difícil, mas o esforço extra resulta em uma sobremesa mais saborosa e sofisticada. Nunca comi um cheesecake made in USA, mas particularmente gostei muito do resultado!
Ida Skivenes é norueguesa. Um dia levantou para tomar café da manhã e começou a criar personagens, letras, animais e outras coisas divertidas utilizando comidas saudáveis. Postou em seu perfil no Instagram e nunca mais parou com a ideia: o hobby logo foi descoberto por seguidores do mundo.
Ida conta que isso a ajuda a estimular a criatividade todo os dias. “- Diz-se que não se deve brincar com a comida, mas eu acho que isso é muito gratificante”. Enquanto os outros esquentam um leite rápido no microondas, a artista usa o tempo para se surpreender logo na 1ª refeição do dia.
