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Roteiro Califórnia é a tentativa de fazer um resumo – não tão pequeno assim – de uma viagem que fizemos há alguns meses pelas estradas deste belo estado.
Fico tentando encontrar justificativas para demorar tanto em escrever os posts das viagens, talvez seja a dificuldade em resumir tantas experiências em algumas palavras, ou o sofrimento em escolher entre centenas de fotos as que vão aparecer por aqui.
Esse é um daqueles posts que a gente demooora a fazer e nem vou ficar justificando muito não, mas queria muito compartilhar por aqui.
Fiquei encantado com essa região, pelas pessoas e pela cultura do azeite brasileiro, que apesar de não ter a história de outros países tradicionais na produção, tem exemplares muito melhores que a grande maioria dos azeites importados que consumimos no país.
Quem conhece bem este cenário é o meu amigo Sandro Marques: consultor, professor e autor do blog umlitrodeazeite.com.br do primeiro guia de azeites brasileiros
Visitando os arquivos do blog vejo como é uma rotina na minha vida viajar para o lado contrário de onde esteja acontecendo algum movimento de Carnaval.
Nada contra a festa, muito pelo contrário: a fuga é da bagunça, do barulho, do trânsito…
Este post é mais um dessa série de viagens que me agradam cada vez mais: pé na terra, amigos, natureza, mesa farta.
Esse é mais um daqueles posts que estavam no meu arquivo e que tive dúvida por 6 meses se publicava por aqui, pois apesar de termos cozinhado praticamente por uma semana em todas as refeições, naquele momento a última coisa que passou pela nossa cabeça foi anotar receitas.
Mas como este foi um momento muito especial – e o Wilsinho fez a gentileza de dividir conosco a receita da sua costela assada – resolvi deixar registrado por aqui e compartillhar essa viagem com vocês.
Cada dia que passa aumenta em mim a sensação de urgência em conhecer os Brasis que ainda não conheço, e que são muitos.
Neste sentido finalmente dei um “visto” em Bento Gonçalves e no Vale dos Vinhedos, o que não significa que esses destinos estão fora da lista, muito pelo contrário: cinco dias foram suficientes para conhecer apenas o básico e para ficar com mais vontade de voltar para aquelas bandas.
“Vejo alma nas pequenezas”
Essa frase que está em uma das fotos da Érika no Instagram representa bem a forma que ela e o Gil nos recebem na fazenda: com um carinho enorme em cada detalhe, um cuidado com todos e com tudo que nos faz achar que de fato somos muito bem-vindos.
Não confunda isso com luxo ou ostentação, alí está a prova de que mesmo sendo simples no ato de receber, podemos fazer o convidado se sentir melhor do que em um hotel 5 estrelas.
“Porque demoramos tanto pra voltar?”
Essa é a sensação que tive na nossa última viagem à Maranduba, uma praia tranquila entre Caraguá e Ubatuba, onde o nosso amigo Wilsinho nos apresentou uma casa pé na areia há 7 anos atrás.
Nesta época fomos duas vezes, a segunda com o Luca ainda no colo, agora voltamos com os nossos 3 pequenos, amigos e um montão de crianças.
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Vez o outra me pego tentando buscar na memória o que guardei das experiências que tive na idade dos meus filhos.
Mesmo já meio embaçadas pelos 30 e poucos anos de distância, as viagens sempre estão lá: a primeira vez que vi o mar em Vitória, as férias em Brasília e os longos passeios a pé com o vô Jesus, o Pastifício e a casa da vó Helena em Catanduva. Nesse “back to 80’s” dá uma dorzinha aguda de saudade, mas tenho a certeza que fui uma criança muito feliz.
“Mas vocês só comeram?”
Foi a primeira pergunta que minha sogra fez à Carol quando chegamos.
Foi bem assim mesmo: uma viagem pra comer. Oh vida!
É a nossa terceira vez na capital argentina, e não, ainda não cansamos e nem conhecemos tudo por lá.
Fizemos todos os passeios mais turísticos na primeira visita, as duas últimas nos entregamos aos prazeres da gula.
Não tenho nada contra o carnaval, já desfilei em escola de samba, já fui em muito bailinho e tal, mas ultimamente ando pegando a estrada na direção contrária a dos foliões.
O primeiro e principal motivo é o paterno: impossível pensar em grandes festas com dois pequenos.
O segundo é o meu gosto musical: há tempos que as marchinhas e samba-enredos perderam lugar para o funk e similares. Não, obrigado.
O terceiro é porque sou velho desde pequeno: tenho um pouco de preguiça de ficar espremido no meio de tantas pessoas animadas em fazer cover de sardinha.