No tempero foi usado limão China, companheiro indispensável da costela suína. |
Quem é carnívoro dificilmente rejeita uma =&0=&. Aqui em nossa região é um prato tradicional que costuma acompanhar as outras criações da culinária mineira.Pra escrever essa coluna pedi à =&1=&, minha esposa, para fazer uma costela porque eu queria harmonizá-la com um tinto espanhol da uva =&2=&. Em alguns livros as carnes suínas e seus derivados (inclusive embutidos) são a companhia ideal para esses vinhos, porque não são muito tânicos, tem acidez moderada e sua passagem por madeira deixa o vinho amigável, não deixando que “atropele” o prato que tem lá sua delicadeza de sabores.Aqui em casa já fizemos várias harmonizações que foram muito boas, com Merlot brasileiro, com um ótimo Bordeaux recentemente publicado no meu blog (
veja aqui) e hoje a ideia era tentar a clássica combinação com a Tempranillo.
Mas, de última hora resolvi mudar o vinho e tentar um Malbec que estava na adega. Mas, não um argentino, que costuma ser rico em cor, em aromas frutados, taninos e álcool. É um Malbec vindo da França, mas especificamente da região de Cahors, no sudoeste do país, vizinha de Bordeaux. Essa região é o “berço” da Malbec, que só veio para nosso vizinho na metade do século XIX.