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O dia que Marcel me contou que estavam fazendo um forno a lenha no quintal da casa dele, minha emoção foi proporcional ao dia que ele me contou que ia me dar uma sobrinha. Tenho vergonha de falar isso em público, mas é pra ilustrar o tamanho (ou a gravidade) do meu amor pela comida feita na brasa, assim como minha paixão pela Helena. Essas duas paixões estão no DNA da família. Fornos e filhos.
Sua casa ainda está cheia de chocolates da páscoa? Não?
Ou você gosta muuuito de doces ou fez doações. Aqui em casa onde olho na geladeira ainda encontro uma orelha de coelho, um pedaço de cenoura e uma metade de ovo de chocolate. Não há dieta que resista a tanta caloria.
Para compensar, o jeito é pegar mais leve antes da sobremesa, então vamos de salada!
Lembra desse risoto que publiquei dias atrás? Ele foi acompanhado por esse delicioso filé.
Estava muito afim de fazer um bom prato de “arroz e carne”, mas não sabia exatamente o que combinar. Foi só ver esse video do Gordon que resolvi na hora.
A gremolata é servida normalmente com ossobuco, mas acho que acompanha bem qualquer tipo de carne, inclusive as brancas.
Esses dias estava fazendo uma retrospectiva dos posts aqui do blog e comprovei uma impressão que já tinha: ando comendo menos carne vermelha.
Purê
– 300g de batata salsa/mandioquinha/batata baroa
– 200g de batata comum
– 250 ml de leite de coco
– 2 dentes de alho
– 2 colheres (sopa) manteiga
Preparo:
Purê
Em uma panela de água fervente com uma pitada de sal cozinhe as batatas descascadas e picadas até que fiquem bem macias.
Escorra a água, acrescente o leite de coco, os dentes de alho a manteiga e bata com um mixer ou no liquidificador até chegar na consistência desejada, acrescente água se necessário.
Corrija o sal e reserve.
Olá, pessoal!
Depois de alguns dias sumido estou de volta. Gerenciar a correria de fim de ano na agência (sim, o ano já está acabando de novo), a família e os filhotes em casa e essa outra cria virtual aqui não está fácil.
Ando até cozinhando bastante, o difícil é pensar em pratos diferentes que mereçam ser compartilhados, anotar receita, fazer uma foto decente, escrever post… Parece mais simples do que é de fato.
Voltando no túnel do tempo alguns (quase 20) anos, lembro de uma das minhas primeiras experiências na cozinha, imagine a cena: um bando de amigos adolescentes em um apê no Guarujá, empanando e despejando em óleo quente um bocado de anéis de lula. Isso sim é uma Hell’s Kitchen.
Muito esforço para um resultado meia boca, a falta de qualquer competência resultou em caos total na cozinha e queimaduras de óleo pelo corpo. Tudo muito divertido para quem tem 16 anos.
Talvez por trauma, medo das queimaduras ou da bagunça, da pra contar nos dedos quantas vezes fiz frituras em casa, adoro comê-las, mas prefiro ir ao boteco mais próximo.
Continuo adorando as lulas, mariscos e outros bichos que nadam, mas uso outras formas de cozimento, como é o caso desta receita.
Ok, sei que muita gente vai fazer cara feia, mas confesso que ando em uma fase bem coentro. Não se preocupe se você odeia (porque não existe quem só “não gosta”, o caso aqui é de amor ou ódio), acredito que sempre dá pra substituir por algo menos polêmico.
Então quando vi na GNT o Jamie Oliver fazendo esta salada, não pensei duas vezes: broto de feijão, manga, castanhas, coentro e pimenta. Simples e perfeita para essas noites que você só tem ânimo para misturar coisas.
Só senti falta de uma carne, então grelhei um filé de frango temperado com um pouco de Masala, meu “pó mágico” do momento, e acrescentei à salada. Pronto, um jantar leve e diferente está pronto em menos de 30 minutos.