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Sempre falei que não fazia doces, um pouco por não ser “doceiro”e outra por ter uma percepção de que se virasse a colher para o lado errado, pronto: ia tudo por água a baixo!
Mas logo bateu a curiosidade, comecei a procurar coisas mais simples, errei algumas vezes…
Agora já acerto receitas simples e até arrisco algumas mudanças.
Alguns alimentos são muito relacionados a datas e tradições, alguns cheiros nos lembram ocasiões específicas, encontros com a família e festas. Acredito que isso é muito importante para o nosso “HD de memórias”, afinal, nossas lembranças são feitas de sensações.
Só levanto um porém: as vezes nos limitamos a experimentar esses sabores e cheiros em determinados períodos, e nos privamos durante o ano todo desses prazeres. Lembro quando comíamos Bacalhau só na Páscoa, como podíamos ficar o ano todo sem esse peixe delicioso?
Sou fã de trigo, e sempre que vou em algum restaurante árabe procuro a trigada. Acho que nunca tinha feito em casa por causa da história de ter que deixar o trigo de molho de um dia para o outro (já vi receitas que pedem só 2 horas, vou tentar na próxima), mas larguei a preguiça e fiquei felizão com o resultado.
Não segui a risca os ingredientes da trigada, e acho que você também não deve seguir: coloque o que você gosta e seja feliz também!
Depois de errar e acertar algumas vezes, começo a ter mais confiança pra mudar um pouco as receitas, esse pão foi assim, tirei um pouco de sal daqui, acrescentei um pouco de açúcar ali, um saco pela metade de granola e pronto: saiu um pão doce que acho que funciona bem com geléia, cottage ou requeijão no café da manhã ou no lanche da tarde.
Tem um tempão que eu queria experimentar uma receita de brownie, estava navegando pelo site da Ana ( La Cucinetta ) e achei. Resolvido: hora de testar!
O que eu posso dizer é que ficou delicioso, durou só dois dias e repeti a receita no final de semana, para uma turma que veio nos visitar.
Recomendo um cara que ando ouvindo bastante: Raul Midon, escuta aí!
A batalha com a balança continua durante a semana, mas isso não é motivo pra comer só alface e tomate. Esse prato teve uma super colaboração da minha mãe, que hospedou aqui e trouxe um “camarãozinho” na matula. Fácil, rápido e muito saboroso!
Ingredientes:
– Camarão limpo e sem casca
– Alface
– Cenoura
– Tomate cereja
– Chicória
– Batata cozida
Como 98% da população, fiz promessas para 2009, e uma delas é tentar perder uma 1/2 dúzia de quilos. Meta nada fácil pra quem gosta de cozinha.
Começo tentando pelo jantar, mais difícil porque é a hora que faço minhas experiências, então o jeito é tentar receitas mais “maneiras”.
Comprei uma massinha fina a base de farinha (Rap 10, da Pullman), ia fazer um taco mexicano, mas como o salmão fresco estava com o preço irresistível, mudei a nacionalidade do recheio. Aí vai:
Quem acompanha o blog sabe da minha luta com a massa de pão: apanhei bastante, fiz pequenas armas que não eram comestíveis, me desentendi com o fermento…
Bom, o que importa é que minha teimosia foi maior e acabei acertando!
O legal do Calzone é que o recheio fica por conta da sua criatividade, só recomendo não colocar ingredientes muito líquidos. Vamos lá:
Depois do placar de 2×0 para o pão (a primeira tentativa vocês viram aqui, a segunda tentativa frustrada gerou um pão que poderia ser usado como arma, nem arrisquei publicá-lo), dessa vez cheguei bem perto do ideal. Não ficou lindão, mas estava bem leve e saboroso!
Segui a risca uma receita do livro Pães e Cia da série Grande Cozinha da Editora Abril, acrescentando tomilho e manjerona fresca pra ficar mais aromático, aí vai:
Bom, antes de qualquer coisa gostaria de me desculpar pela falta de criatividade e frequência nos últimos dias, estou na correria de fim de ano, e isso acaba diminuindo meu tempo para a cozinha. Então lá vem meu macarrão super prático, o prato que preparo quando o tempo é curto e a fome é muita!
Apesar de simples essa massa ficou bem saborosa, a linguiça calabresa defumada junto com bastante manjericão fresco é o destaque pra essa receita:
