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Antigamente eu tinha muito receio em compartilhar por aqui receitas muito simples como essa banana assada, tinha a sensação que ela precisava ser elaborada ou completamente inédita para valer o registro, mas percebi que os preparos mais simples são os que a turma mais curte lá no Instagram do Sabor, então compartilho com vocês também.
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Gosto de um bom arroz cremoso por vários motivos: permite várias combinações, é muito mais simples e rápido de fazer do que o risoto, e também adoro uma receita molhadinha!
Sem contar que dá pra usar o arroz pronto e dar um upgrade sensacional naquele almoço de ontem.
Acho que coco, curry e castanha é tipo queijo com goiabada; uma combinação muito feliz de sabores!
O preparo de fato é muito simples, minha dica vai então para que você tenha cuidado com a qualidade dos ingredientes: não economize no leite de coco e no curry principalmente.
Tudo começa com almoço de Domingo, um telefone na orelha e a cara na geladeira:
“Alice, tenho um monte de coisas na geladeira, tudo um pouquinho, mas acho que dá pra aproveitar”
Aí passo a lista do que vejo:
Uma massa de pizza crua, que sobrou de um trabalho de fotos que fiz na noite anterior.
Uma porção de legumes cozidos feito no almoço da véspera.
Aquelas frutas na gaveta já mais que maduras.
Um pouco de cream cheese e muçarela.
Um potinho antiiiigo de shitake seco.
Brócolis e outras verduras cruas.
Sou um grande fã do Chutney, sempre tive muita afinidade com pratos agridoces e acho que talvez eles tenham sido as primeiras experiências “exóticas” na gastronomia. Lembro de ficar completamente viciado pelo frango agridoce chinês desde a primeira vez que provei ainda criança.
Ao chutney só fui apresentado adulto, mas a memória e o gosto por essa combinação me fizeram um fã de carteirinha.
Já falamos de pipoca de arroz por aqui. Foi uma maravilha ter ido ao jantar daquele dia, porque me lembrei de uma receita que a tempos eu tinha esquecido, e isso é um presente! Achar uma receita perdida que nem lembrava que você amava tanto, é como achar um brinquedo da infância. Algumas sei que nunca vou achar, foram direto pro Triangulo das Bermudas das receitas. Como uma tal panqueca de manjericão que fiz a anos e os amigos me cobram até hoje, mas não me lembro sequer de um único ingrediente, por ter inventado tudo na hora e não ter anotado nada. Paciência.
Existem pessoas com quem nos identificamos logo no primeiro momento.
Imediatamente vamos descobrindo que o tamanho das afinidades, são incrivelmente harmônicas. Até os pepinos são parecidos.
E foi assim que aconteceu com Adriano e a Suzy.
Nos encontramos poucas vezes na vida, mas nos sentimos como amigos de infância.
Nos aventuramos a fazer jantares harmonizados algumas vezes, com outros amigos que já são velhos de querra por aqui, como a Érika e o Gil.
O resultado é sempre uma noite cheia de vinhos, música, gastronomia e risadas excepcionais. Únicas.
São dias que te deixam felizes por muitos dias.
No check list das promessas não cumpridas do ano que passou, ou das que ainda estão por vir no próximo ano está: dizer sim para uma vida cada vez mais saudável!
Mesmo optando por escolhas gastronômicas que causem menos “danos”, ainda assim podemos ter riqueza e abundância na harmonia de sabores. Será que é verdade que tudo que é bom é imoral, ilegal ou engorda?
Voltando no túnel do tempo alguns (quase 20) anos, lembro de uma das minhas primeiras experiências na cozinha, imagine a cena: um bando de amigos adolescentes em um apê no Guarujá, empanando e despejando em óleo quente um bocado de anéis de lula. Isso sim é uma Hell’s Kitchen.
Muito esforço para um resultado meia boca, a falta de qualquer competência resultou em caos total na cozinha e queimaduras de óleo pelo corpo. Tudo muito divertido para quem tem 16 anos.
Talvez por trauma, medo das queimaduras ou da bagunça, da pra contar nos dedos quantas vezes fiz frituras em casa, adoro comê-las, mas prefiro ir ao boteco mais próximo.
Continuo adorando as lulas, mariscos e outros bichos que nadam, mas uso outras formas de cozimento, como é o caso desta receita.
Já que o Marcel foi abduzido por um trenó de Papai Noel cheio de briefings e jobs, eu e uma infinidade de verduras nos apossamos do Sabor Sonoro.
Por falar em Papai Noel, a partir de hoje vou postar receitas que considero boas opções para uma ceia de natal vegetariana. A receita de hoje é um tomate recheado com cuscuz de couve flor, que pode ser servido como salada, ou como entrada.
Posso dizer sem medo que a semana passada foi a mais louca do ano, foram dias de fechar grandes projetos e muito trabalho, quem conhece uma agência de publicidade sabe o que isso significa: correria, horas extras, gente estressada e aquela sensação de que não vai dar tempo.
No meio disso tudo, na quinta, chega a melhor notícia que eu poderia ter:
VOU SER PAI DE NOVO!!!