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Não tem programa melhor do que juntar os amigos na cozinha, melhor ainda quando você é convidado pelo Fabiano e Letícia, com presença de Kris Nardini – do Cozinhando para Relaxar – e o Romulo.
O Fabiano e Kris são de uma família que cresceu perto dos fogões e que cozinha comida de verdade: bem feita, bem temperada, sem frescura e muito saborosa.
O Chorizo é um corte do contra-filé, bem tradicional na Argentina e, felizmente, anda mais fácil de encontrar por aqui. O segredo dessa carne é o tipo de gado: o Red Angus, conhecido por produzir carnes de qualidade superior, mais macias e saborosas.
Se você não conseguir todos os ingredientes, o que não pode faltar é uma boa porção de pimenta, salsinha, cebola, alho e azeite.
Eu me considero um cara urbano, mas tenho uma saudade danada da Fazenda do Salto, propriedade que o Sr Osvaldo, vô da minha esposa, tinha a 1 hora daqui. Churrascos, pescarias (nesse programa eu ia pra tomar cerveja e atrapalhar os amigos), e as tradicionais festas juninas. Mas independente da situação, o melhor era estar ali, sentindo o cheiro de mato, curtindo pessoas queridas e a natureza.
Visitando o belo Blog da Maria, o Diga Maria!, uma receita bem simples me chamou a atenção: Batatas ao murro com molho funghi. Tem como isso não ficar bom??
Como ando meio carnívoro acrescentei um filé e substitui as batatas ao murro por lâminas cozidas. E daí surgiu esse prato, fácil de preparar e muito saboroso.
Ingredientes (6 pessoas):
– 6 filés altos
– 2 colheres (sopa) de molho inglês
– 3 batatas grandes descascadas e laminadas
– 1 lata de creme de leite
– 1 colher (sopa) de manteiga
– 1 xícara de funghi secchi
– 1/2 cebola bem picada
– azeite
– sal a gosto
– pimenta do reino a gosto
– salsinha desidratada (para decorar)
O domingo pode ser visto de formas diferentes: ele é o dia que antecede a segunda e a correria da semana. Mas pode ser também o dia que podemos curtir a família, não ter hora pra nada, e levar a vida em uma velocidade diferente.
E assim resolvi preparar um Cassoulet, prato francês que como tantos outros pratos tradicionais tem sua origem questionada e variações nos ingredientes. Pra simplificar muito vamos dizer que é uma feijoada de feijão branco, com uma variedade maior de carnes. Na minha receita foi só carne de porco, mas fique à vontade para arriscar outras combinações.
Quando entro em períodos de muita correria no trabalho, acabo deixando a cozinha de lado, mas tem dias que é ao contrário: passo no supermercado, compro de tudo um pouco e passo o final de semana no fogão, essa é a minha terapia.
Em um desses dias de “intensivão”, fiz de novo o Pudim de Nozes, comecei a fazer um Cassoulet para o domingo (que logo estará por aqui) e essas bolachinhas que encontrei lá no blog da Patrícia, o Technicolor Kitchen, visita obrigatória, principalmente pra quem gosta de doces e belas fotos.
Penso que se um dia tivesse que fazer uma escolha (tomara que isso não aconteça, bate na madeira 3 vezes..rsrs) sobre um prato pra comer pra sempre, seria o macarrão e suas infinitas receitas e possibilidades: Água quente, sal, um pouco de massa e um mundo de ingredientes pra misturar e variar todo dia, rápido e prático.
Aqui a estrela é o Salmão defumado, que faz o tradicional “alho e óleo” virar outro prato, experimente!
Pierre Arthens é o maior crítico de gastronomia do mundo, com o poder de fazer e desfazer o renome dos grandes chefs. Restam-lhe poucas horas de vida e ele só tem uma obsessão: relembrar o gosto de algo que comeu há muitos anos, talvez uma guloseima da infância, ou uma iguaria em um dos tantos jantares nos restaurantes consagrados. E na ânsia de encontrar esse sabor escondido nos limbos da memória, revisita os momentos, descobertas, lugares e pessoas que fizeram parte da sua vida.
Lembro que num passado não muito distante víamos bacalhau em casa só na Semana Santa. Felizmente esse hábito foi ficando pra trás e esse peixe delicioso aparece cada vez mais no nosso cardápio, então é importante variar a forma de preparo.
Essa receita nasceu porque achei as mini abóboras com um preço muito convidativo, já tinha o bacalhau no freezer e aí pra juntar os dois ingredientes foi fácil.
Pra quem não sabe, e muita gente realmente não sabe, temos uma banda chamada Macaco Manco (não me perguntem de onde surgiu o nome porque eu não faço a mínima idéia, isso foi coisa do nosso band leader e guitarrista Fluvio).
O MM ensaia normalmente as terças e sempre que pinta um churrasco ou aniversário, lá vamos nós fazer barulho.
Mas como o mundo é um ovo, o Fluvio é amigo do Rafael Aquino, até então meu amigo virtual, mestre cervejeiro que já havia me presenteado com algumas das suas deliciosas criações para eu harmonizar com meus pratos.
