Minha receita de Minestrone
Não esqueço de quando era moleque que meu pai sempre misturava feijão na macarronada na hora do almoço. Com cara meio de nojo (típica de pré-adolescente que odeia mesmo sem experimentar), falava pra ele que os nossos ancestrais italianos deviam estar se remexendo na tumba. Aí ele dizia: “que nada, isso é minestrone”. Demorou muito pra eu descobrir o que era de fato, quanta perda de tempo…
A origem deste “sopão” italiano de legumes variados, quase sempre acrescidos de arroz ou macarrão, é milenar e não existe uma receita universal.
Ele é um daqueles típicos pratos da “cocina povera” onde os ingredientes variam de acordo com a disponibilidade, ou a falta deles. E daí podem nascer deliciosas combinações perfeitas para um jantar prático em um dia mais fresco.
Vi ótimas receitas na internet, mas quase sempre partem do zero, deixando o feijão de molho uma noite, cozinhando depois separado dos outros ingredientes, etc.
Pra mim o barato do minestrone é a pegada “soborô”: juntar tudo que está dando bobeira na geladeira e fazer um super caldo, uma versão molhada do mexido. Quem não tem um potinho de plástico cheio de feijão cozido no congelador que jogue a primeira pedra! 😉
O meu foi assim, o feijão e os legumes eram do almoço e já estavam cozidos, então o trabalho foi quase nenhum. Vamos lá:
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E para acompanhar vamos com este sonzinho reconfortante dos irmãos Angus e Julia Stone
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