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Picadinho de Alcatra com Cerveja

picadinho de alcatra

Esse Picadinho de Alcatra é a confirmação do que falei no último post da minha compulsão sobre livros de gastronomia.
Ela foi inspirada em uma receita do “Cerveja e Gastronomia” do Mark Dredge, publicado no Brasil pela Publifolha. Uma das minhas últimas aquisições que recomendo muito para quem tem curiosidade pelo tema: completamente prático e cheio de receitas para harmonizar e também para usar a cerveja no preparo.

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Vinho & Mesa :: Arroz carreteiro e Marselan, um belo par!

A origem do arroz carreteiro, ou arroz-de-carreteiro, é o Rio Grande do Sul. Em tempos de longas viagens dos tropeiros a melhor opção era levar charque para cozinhar com arroz. O resultado era um prato de alto valor calórico, cujos ingredientes poderiam suportar bem as viagens sem se deteriorarem.

Embora essa seja a origem, encontramos receitas diferentes em praticamente todo o Brasil. No nordeste o prato “Maria Izabel” é bastante semelhante, feito com carne de sol.

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Vinho & Mesa :: Tiramisù e vinho do Porto, uma clássica combinação.

Há muito tempo queria escrever uma coluna de harmonização com alguma sobremesa. Então, o convite do Marcel e da Carol para uma “noite italiana” em sua casa foi ocasião perfeita para realizar esse desejo, porque sabíamos que a Alice serviria um tiramisù ao final.
Pra quem gosta de sobremesas esse é um clássico obrigatório!

Em italiano tiramisù quer dizer algo próximo a “levanta-me” ou “puxa-me para cima”, fazendo alusão à energia do prato, que realmente é bem revigorante, uma combinação perfeita de seus ingredientes.

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Vinho e Mesa :: O frango e sua melhor harmonização (pelo menos aqui em casa)

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Nascemos em Goiás e moramos em Minas desde 1999. Portanto, não mudamos muito os hábitos alimentares, porque a culinária goiana e a mineira são irmãs. O mesmo feijão tropeiro com couve, os ovos caipiras, o torresmo, a pamonha, o quiabo e os doces são figurinhas carimbadas tanto aqui quanto “do lado de lá do Paranaíba”.
Sendo assim, adoramos frango aqui em casa. Frango caipira não é muito meu forte, porque acho a carne um pouco dura, mas quando vamos a Goiás não tem jeito, lá vem minha sogra com um franguinho caipira que ela mesmo viu nascer, deu milho e agora está na panela. Uma crueldade da qual eu preferia ficar longe, mas ela gosta de me torturar.
Seja caipira, seja de granja, o frango ao molho de açafrão é feito aqui em casa com certa frequência. Como prefiro os frangos urbanos, a Érika faz muito a “coxinha da asinha”… e descobrimos há muito tempo que a melhor harmonização com frango de molho é um vinho branco, especialmente um Chardonnay.

É provável que a maioria das pessoas imagine que a melhor harmonização seja com um tinto, até porque o brasileiro adora um vinho tinto mesmo no calor do cerrado. Mas já fizemos tantas experiências com o frango e nenhuma se deu tão bem quanto esse branco feito com a “rainha das uvas brancas”.

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Vinho e Mesa: Espumante para as comidinhas e aperitivos improvisados

aperitivos improvisados
Uma entradinha elaborada com alguns ingredientes que estavam “sobrando” na geladeira
Entre amigos eu sempre digo que espumante vai bem até com arame farpado! Um exagero só pra realçar o que penso sobre as harmonizações possíveis com essas delícias borbulhantes, que vão bem com quase tudo, de comidas gordurosas a sushi, de saladas de folhas até sobremesas.
Claro que as harmonizações ficarão melhores se você seguir algumas regrinhas. Mas o intuito dessa coluna é simplificar, é realçar que aqueles petiscos de boteco ou aqueles que você faz em casa com alguns ingredientes que estão sobrando na geladeira se dão muito bem com os espumantes, principalmente os secos (brut) que não competirão com a maioria dos ingredientes.
Quando pensava sobre o tema de hoje falei com a Érika, minha esposa, que disse: “tem aspargos na geladeira, precisamos usar”. Aspargo está na lista dos ingredientes de difícil harmonização, principalmente se o vinho for tinto, porque costuma deixar na boca uma sensação metálica. Então, um espumante seria uma saída segura para essa combinação. Ela completou: “vou fazer uma entrada com aspargos, tomate e gorgonzola”. Ótimo, pensei. Um ingrediente difícil, um ácido e um salgado. Ótima chance de mostrar o potencial de harmonização para os espumantes.
E por que isso acontece? Porque os vinhos espumantes têm aquelas bolhinhas que na verdade são fruto de uma segunda fermentação realizada (na própria garrafa ou em tanques de inox), formadas por gás carbônico que se desprende do líquido. Essas bolhinhas são responsáveis por “limpar a boca” quando bebemos com comida. Além disso, os espumantes têm normalmente uma boa acidez, especialmente os secos ou extra-secos, que combate bem a gordura e dá sensação de frescor.
Para acompanhar a entrada que a Érika fez escolhi um espumante brut de um dos ótimos produtores brasileiros, a Cave Geisse, fundada em 1978 pelo enólogo chileno Mario Geisse, responsável pelos vinhos da conhecida vinícola Casa Silva. Nas terras de Pinto Bandeira, distrito de Bento Gonçalves, Geisse encontrou o terroir ideal para elaborar seus espumantes premiados e de bom preço.
Espumante brut branco, elaborado com uva tinta. É o que chamamos Blanc de Noir
Esse espumante é um

Blanc de Noir

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