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Cogumelos moram na área vip do meu coração. É notoriamente sabido que é meu preferido dentre todos os ingredientes do mundo. E olha que sou uma verdadeira glutona.
Já experimentei todo tipo de preparo, dourado na manteiga, grelhado na chapa, crú como um carpaccio, e algumas até já foram vistas por aqui, como o Cogumelo Recheado, Macarons de Cogumelo e Shitake no Coco Verde, entre tantas outras.
Dall’ Italiano:
Se do italiano a “porcada” tem essa conotação quase intraduzível, no nosso português, nada de obsceno ou pouco nobre. Ao contrário, a carne de porco tem ganhado cada vez mais prestígio e foi uma das tendências da gastronomia nacional em 2016.
Fica aqui meu pequeno triste desabafo. Atualmente sou uma vegetariana em recaída. E a carne de porco representa em boa parte do tempo e/ou pratos, minhas maiores tentações. Seria capaz de por bacon no café, não me orgulho disso, que fique claro.
O dia que Marcel me contou que estavam fazendo um forno a lenha no quintal da casa dele, minha emoção foi proporcional ao dia que ele me contou que ia me dar uma sobrinha. Tenho vergonha de falar isso em público, mas é pra ilustrar o tamanho (ou a gravidade) do meu amor pela comida feita na brasa, assim como minha paixão pela Helena. Essas duas paixões estão no DNA da família. Fornos e filhos.
Cabelo, Baba, Papo e agora… Bolo de anjo!
Ele tem todo direito de se chamar assim. É o bolo mais leve e suave que já vi. Excelente pra absorver caldas geladas, sorvetes ou mousses, como essa lindeza de onde peguei a receita do bolo, o Moldando Afeto.
Na verdade é uma excelente receita pra se moldar sentimentos. Ótimo fazer nos dias tristes. Ou pra fazer alguém feliz. Delicioso poder usar tudo o que você sente como melhores ingredientes. Uma vez, ouvi de uma grande mestra uma dica muito importante: Viver é como cozinhar. Nem sempre você tem os melhores ingredientes, mas isso não impede de você fazer uma boa comida. Use doses do que mais faz bem, use pouco o que não faz. Pique, sove, asse. Delicie-se.
Apesar de pesquisar muito o universo gastronômico funcional, eu tenho que admitir: Sou uma viciada em glúten. Das graves. Pão no café, macarrão no almoço, e bobeando até no jantar… Deve ser essa ancestralidade italiana galopante. Vinho, azeite, parmesão bem curado. É um vício daqueles que fala bem alto e gesticula muito. Quero todas essas coisas, todos os dias. E se por um acaso eu me convenço a fazer dieta, dois dias de abstinência já me fazem virar um ser humano de mal com a vida. As mãos suam, os olhos ardem, as pernas tremem. Mas cá pra nós, que vício mais delicioso! Será que tem cura?
Esses dias recebemos um convite daqueles irrecusáveis. A Editora Agir nos propôs experimentar, junto a alguns amigos, receitas do novo livro da Ana Maria Braga, As 101 Melhores Receitas Brasileiras. Amamos comidinhas bem brasileiras, amamos reunir pessoas, amamos convites irrecusáveis. Então o resultado dessa deliciosa experiência você confere a seguir. E pra unir o agradável ao agradável, fizemos essas receitas no dia dos Pais, e convidamos aparentaiada.
Essa com certeza é uma receita que recomendo. A combinação dos sabores é simplesmente maravilhosa. A aparência, pura fofura. Já fiz muitas vezes para festinhas de crianças e para clientes, e foi sempre sucesso absoluto. Então, recomendo fazê-la hoje mesmo!
Já tentei substituir a banana, mas todas as frutas soltam muita água e não deixam o chocolate grudar. O que você pode fazer, é cobrir uvas e morangos, desde que inteiros, sem rechear.
Esses dias vimos um vídeo na internet e resolvemos testar. Tigelinhas feitas com bexiga e chocolate derretido. O teste foi bem sucedido e a alegria foi geral. A versatilidade dessas casquinhas é enorme, você pode rechear de sorvete, salada de frutas, ou mesmo um delicioso mousse, como a nossa sugestão no vídeo de hoje.
Podem ser feitas anteriormente, e sair da geladeira só na hora de servir, o que também ajuda muito naqueles almoços de fim de semana.
Nos divertimos muito também em fazê-la, por isso, acho uma ideia bem bacana para se fazer com crianças.
Eu amo esses pratos que tem um pouco de tudo e ficam prontos em minutos. Do modo de preparo “misturar tudo e servir”. Isso sim é um senhor fast food!
Então esses dias juntei o útil ao agradável, e resolvi fazer um tabule daqueles que só a vó da gente faz, só que com os ingredientes da salada Caprese, que é uma salada tradicional italiana, com meus ingredientes favoritos.
Existem vários fatores que ajudam o doce de leite argentino ser tão delicioso. Existe até um programa bem interessante do Olivier Anquier onde ele procura decifrar esses segredinhos. Eu acredito que a qualidade do leite seja diferente. Por motivos óbvios, o clima, a vegetação, tudo. Os laticínios dos países frios em geral têm sabor muito interessante. Da última vez que experimentei um doce de leite argentino, um sabor específico predominou na boca, o caramelo. Um simples e puro açúcar queimado.